Por Fred Ribas
Fala meu amigo ou minha amiga, tudo joia?
Chegamos à última parte da nossa série, onde eu vou falar dos últimos 2 princípios e eu estou muito feliz por ter você me acompanhando até aqui. Feliz, porque eu sei que existem muitas pessoas que poderiam estar em um nível extremamente superior ao que estão hoje, mas não estão por falta de conhecimento.
Eu desejo, do fundo do meu coração, que você esteja aplicando cada um desses princípios em sua vida. Caso isso esteja acontecendo, tenha a certeza de que, em breve, os frutos virão.
Agora, eu quero entrar com você, no quarto princípio que, apesar de ser breve, é um dos mais difíceis de serem aplicados, pois mexe diretamente com nosso ego, atinge pontualmente nosso orgulho.
“Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso.”
Provérbios 13:18
Calma, você não vai precisar sair “tomando lavada” de todo mundo que resolver levantar a voz contra você, mas este princípio, levado muito a sério pelos judeus, é baseado em saber ser corrigido, criticado, censurado ou reprovado pelas pessoas que estão ao seu redor, pessoas de seu convívio, principalmente aqueles que querem o seu bem. Os judeus amam ser repreendidos, particularmente por quem é autoridade sobre eles.
“A, Fred, mas isso já não é ser mentorado?” – você pode estar se perguntando. E a resposta é “SIM e NÃO”.
O mentor pode ser quem vai te repreender, mas não é o único, neste caso. O papel do mentor é te guiar, te mostrar caminhos, direções, te guiar, te instruir e, se preciso, te repreender.
Porém, outras pessoas, apesar de não agirem como mentores, irão te repreender no meio da sua caminhada. Um exemplo clássico são os casados. Quem é casado que nunca foi repreendido por seu companheiro que atire a primeira pedra.
“Ah, Fred, mas eu não levo desaforo pra casa. Minha família é sangue quente!”
Ok, mais uma vez, eu vou te dizer que a escolha está em suas mãos. Você quer o que? Cair em pobreza e vergonha, ou receber tratamento honroso?
“Bom, Fred, eu não acredito muito nessas coisas.”
Tudo bem. Provavelmente você não deve ser uma pessoa que recebe honra por onde passa, uma pessoa celebrada, uma pessoa que recebe destaque na sociedade, que é sempre bem comentada e serve de inspiração para muitos.
Cara, é princípio. Quem cumpre princípios, colhe os resultados. Não importa se você acredita, ou não. Eles vão continuar regendo a sua e a minha vida.
A geração de hoje está fadada ao fracasso, porque eu nunca vi tanta gente “mimizenta” por aí. É mimimi pra tudo quanto é lado, ninguém aguenta mais escutar uma palavra de repreensão.
Tem um copywriter que me acompanha há quase 2 anos e ele sempre me pedia conselhos. Eu, em contrapartida, comecei o aconselhando, mas fui cansando ao ver que ele nunca colocava meus conselhos em prática. Ele sempre achava que as “suas ideias mirabolantes” eram melhores. A grande verdade é que ele não quer passar pela fase do “plantio”, já quer ir direto para a colheita. É típico da geração mimimi.
Esse camarada não tem resultado algum com copy, é um verdadeiro fracasso e hoje eu vejo claramente o “porquê”. Ele descumpre vários princípios. Inclusive promete resultados que nunca alcançou.
Certo dia eu o repreendi severamente e falei claramente que ele era uma fraude, que ele precisava mudar, que a postura dele é completamente errada, que ele precisa ter humildade e querer começar debaixo.
Sua reação foi ainda pior. Ele arrumou um monte de desculpas, não absorveu absolutamente nada do que eu disse e ainda se fez de vítima.
GERAÇÃO MIMIMI!
O cara despreza a disciplina, só tem ouvidos para aquilo que o agrada. Não me surpreende estar caindo na pobreza e vergonha.
Você pode estar aí pensando: “Mas, Fred, você foi duro demais.” – Fui, mas foi extremamente necessário. Tem horas que posturas como essas são fundamentais.
Se ele fosse uma pessoa sábia e humilde, teria recebido aquilo tudo e pensado: “até que enfim, alguém me falou a verdade, alguém me falou o que eu preciso escutar, e não o que eu quero.”
Infelizmente (para ele), não foi assim.
Acredite, eu já fui repreendido dessa forma, dura, algumas vezes. Doeu. Confesso que passei alguns dias, como uma vaca rumina o pasto, ruminando aquelas informações, mas serviram para o meu amadurecimento e crescimento.
Hoje, muitas pessoas que me conhecem há mais tempo, não entendem como toda essa honra sobre a nossa vida está acontecendo. A resposta é simples: PRINCÍPIOS!
Não pense que eu gosto de ser repreendido, mas sempre que isso acontece, eu engulo seco e medito na repreensão que recebi. Seria estupidez a minha me achar tão foda a ponto de não precisar escutar a repreensão de ninguém.
Tenha humildade e sabedoria para ser disciplinado e amar a repreensão, assim como os judeus o fazem.
O próximo princípio que eu quero abordar está diretamente relacionado com o âmago dessa minissérie, O DINHEIRO.
Veja bem, quando falamos de justiça, a primeira coisa que vem à mente é o nosso sistema jurídico, advogados, leis, juízes e tudo relacionado a esse meio.
Porém, não é esse tipo de justiça que eu estou falando aqui. Essa justiça está ligada à palavra equidade, que é um dos seus sinônimos. Equidade é você tratar as pessoas com imparcialidade, sabendo que todas têm o direito às mesmas coisas que você.
Justiça, significa promover o acesso a uma vida próspera a todas as pessoas. Quando eu escrevo um texto como esse, eu estou praticando a justiça, pois estou mostrando que você pode ter acesso à mesma prosperidade que eu tenho.
Você pode praticar a justiça de várias maneiras, mas o dinheiro é um excelente instrumento de justiça.
“Quando vocês estiverem fazendo a colheita de sua lavoura e deixarem um feixe de trigo para trás, não voltem para apanhá-lo. Deixem-no para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva, para que o Senhor, o seu Deus, os abençoe em todo o trabalho das suas mãos.”
Deuteronômio 24:19
Essa passagem, no livro de Deuteronômios, mostra o princípio da justiça sendo aplicado através da fazenda (dinheiro). Para os judeus, é uma obrigação moral, ética e espiritual promover a justiça com seus bens financeiros. Eles entendem que a prosperidade existe para um propósito maior do que o próprio umbigo.
Quando prosperamos, isso acontece para que nós sejamos como uma caixa d´água, transbordando para todos os lados. Isso não quer dizer que devamos deixar a nossa família de lado.
O mais interessante de estudar a Palavra de Deus é que, se pararmos para compreender as entrelinhas, nós percebemos que Deus é um ser que age por padrões e processos, sempre.
Um dos padrões que mais me intrigam é o fato de tudo começar de dentro pra fora. O Reino de Deus está dentro de nós, e só depois o externalizamos.
Os discípulos receberam uma direção de Jesus para pregarem as boas novas do reino, primeiro em Jerusalém, depois Judéia e Samaria, até os confins da terra.
Um bebê, começa sempre dentro do útero, vindo ao mundo externo somente após 9 meses.
Existe um padrão nisso tudo e com o dinheiro é a mesma coisa. No livro de 1 Timóteo 5:8, o apóstolo Paulo diz que:
“Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.”
Ou seja, o dinheiro serve, primeiramente, para trazermos prosperidade para nós e à nossa própria família. Depois disso, o próximo passo é ajudarmos ao próximo, aquele que convive conosco, que está em nosso convívio diário. E depois, ajudarmos os mais distantes.
Para os judeus, a riqueza deve auxiliar a causa dos necessitados, estender justiça aos oprimidos e ser obtida de maneira honesta, sem explorar os vulneráveis.
Fica claro que eles entendem que é a responsabilidade dos que foram abençoados com riquezas promover a justiça aos pobres.
Veja bem, promover a justiça aos pobres não significa ficar dando dinheiro para qualquer um. Os judeus odeiam caridade, mas usam seu dinheiro de forma sábia para investir em projetos que trarão resultados na sua própria sociedade e para outras.
Eu mesmo, não gosto de gente que vem me pedir dinheiro, mas estou sempre abençoando financeiramente projetos que eu vejo propósito.
Primeiramente eu trabalho para a prosperidade da minha casa, depois dos colaboradores da minha empresa (sim, eles sabem que eu e a Adeise queremos vê-los, todos, muito prósperos, com abundância financeira), depois em projetos periféricos.
Você precisa entender que JUSTIÇA não é sair dando esmolas para todo mundo. Pode até ser que, uma vez ou outra, você se sinta compelido a fazer tal coisa. Porém, isso não é promover justiça com seu dinheiro.
E, para isso, o seu dinheiro será uma ferramenta poderosa.
Uma das coisas que mais tem me ferido, ultimamente, é ver tanta gente com potencial levando uma “vida de bosta”, não por escolha, mas por não saberem que elas poderiam mais.
Muitos levam uma vida fracassada por escolha. Esses, já estão recebendo a sua porção, mas aqueles que nunca foram ensinados, isso me deixa extremamente incomodado.
Sem sombra de dúvidas um projeto de Deus está nascendo no meu coração e, em breve, na hora que eu tiver mais clareza de como será, eu poderei colocá-lo em prática usando as riquezas que o Senhor me abençoar.
De alguma forma, eu poderei dar a essas pessoas “o acesso às mesmas informações que eu tive para chegar até aqui.”
Isso é praticar justiça com a riqueza, mas entenda que, mesmo que você ainda não seja rico, ou nem mesmo tenha uma vida financeira minimamente equilibrada, você precisa começar a praticar esse princípio. Lembre-se: de dentro para fora, sempre. Respeite o padrão.
Esses 5 segredos, ou princípios, são códigos que regem nosso universo e, quer você queira, ou não, eles continuarão existindo.
Aplique-os com insistência, com dedicação e disciplina. Por serem simples, muitos os ignoram. As pessoas querem fórmulas mágicas e mirabolantes, mas esquecem que na simplicidade estão os maiores segredos da vida.
Atenção: caso você não consiga acessar o Grupo pelo botão acima, envie uma mensagem com o seu nome no whatsapp 11-97766-4567